Fonte: Procon - SP 
Enquete realizada pela Fundação Procon-SP constatou que o consumidor não considera seguro pagar suas contas por meio do celular. Dentre os entrevistados pessoalmente, 75,56% responderam que não acharia seguro e, dentre os internautas, 66,22%. 
É nesse contexto que avança no mercado o chamado  “móbile payment” (pagamento móvel), que permite a utilização do aparelho  celular no lugar do cartão de crédito ou de débito. O M-payment já está  disponível no Brasil, em algumas das principais capitais, onde é  possível usar o telefone celular como uma espécie de “carteira  eletrônica” em serviço de taxi, delivery, recarga de celulares  pré-pagos, compra de passagens, farmácias, redes de fast food e compras  on-line. Não confundir com o M-banking que é a disponibilização dos  serviços bancários através do Internet Banking.
As principais tecnologias para fazer o pagamento de compras pelo celular  são o SMS (Short Message Service), a conhecida mensagem de texto, e o  chamado NFC (Near Field Communication). No pagamento por SMS, o  comprador informa ao vendedor o número de seu telefone; em seguida  recebe uma mensagem de texto com as informações e o valor da compra.  Após clicar em um botão de confirmação e digitar sua senha, o cliente  recebe uma mensagem confirmando o sucesso da transação. O vendedor  também não precisa de nenhum equipamento especial além de um celular. Já  o NFC depende de um chip especial no celular: o aparelho é só  aproximado a um leitor especial e a compra está paga. O NFC é uma  tecnologia de curto alcance que permite a comunicação entre dispositivos  próximos e transforma o celular em cartão.
Em primeiro lugar, trata-se de transmissão de dados e senhas pessoais em um ambiente virtual portátil. Esse fato, por si só, gera expectativa de insegurança – como foi constatado na pesquisa. Fraudes cada vez mais ousadas, “vírus” poderosos, clonagens e todos os tipos de artimanhas são criados para invadir os sistemas mais sofisticados. Isso sem falar nos furtos, assaltos e seqüestros relâmpagos, cujos autores passariam a ter um leque maior de recursos para a execução de práticas criminosas. Além disso, transações baseadas em troca de mensagens de texto (SMS) e via auto-atendimento (central telefônica), compatíveis com praticamente todos os modelos de aparelhos, não garantem a proteção dos dados, nem a eficiência da transmissão (uma demora de cinco minutos na entrega da mensagem de texto poderia tornar a transação inviável).
Estejamos atentos aos avanços e usemos estes recursos, observando sempre os critérios de segurança.
Os dados completos da pesquisa poderão ser vistos no site do procon, que é: www.procon.sp.gov.br

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