Taxas médias de juros mantém-se estáveis, revela Procon-SP
A pesquisa de taxas de juros de empréstimo pessoal e  cheque especial efetuada pelo Procon-SP, órgão vinculado a Secretaria  da Justiça e da Defesa da Cidadania, em 02 de março, detectou que as  duas modalidades mantiveram-se no mesmo patamar de fevereiro. É o quinto  mês consecutivo que o empréstimo pessoal apresenta a mesma taxa média,  e, no caso do cheque especial, o terceiro.
Empréstimo Pessoal - a taxa média  dos bancos pesquisados manteve-se em 5,17% a.m. mesmo percentual do mês  anterior, em função do arredondamento de casas decimais. A taxa média de  fevereiro foi de 5,168% a.m. e neste mês foi de 5,171% a.m., devido à  alta da taxa do Bradesco.
A única alteração foi promovida pelo Bradesco, que  elevou a taxa de empréstimo pessoal de 5,34% para 5,37% a.m., o que  significa um acréscimo de 0,03 ponto percentual, representando uma  variação positiva de 0,56% em relação à taxa de fevereiro.
Cheque Especial – a taxa média dos  bancos pesquisados manteve-se em 8,79% a.m. Não houve quaisquer  alterações em relação às taxas praticadas em fevereiro.
Considerando que existe a possibilidade de variação  da taxa do empréstimo pessoal em função do prazo do contrato, foi  estipulado o período de 12 meses, já que todos os bancos pesquisados  trabalham com este prazo. Vale lembrar, também, que os dados coletados  referem-se a taxas máximas pré-fixadas para clientes não preferenciais,  independente do canal de contratação, sendo que para o cheque especial  foi considerado o período de 30 dias. A pesquisa envolveu dez  instituições financeiras: Banco do Brasil, Bradesco, Caixa Econômica  Federal, HSBC, Itaú, Nossa Caixa, Real, Safra, Santander e Unibanco. 
O consumidor deve refletir muito antes de contratar  um empréstimo. Se o objetivo for saldar uma dívida no cheque especial,  sem dúvida é preferível contratar um empréstimo pessoal, pois as taxas  são menores. No entanto, se o objetivo for adquirir bens e esse objetivo  não puder ser adiado, deve averiguar a possibilidade de um parcelamento  sem juros ou comparar a taxa de financiamento praticada pelo  estabelecimento comercial com a taxa de um empréstimo pessoal. Mas, o  mais prudente é evitar as linhas de crédito já que os juros são  elevados.
Os bancos estão aguardando os novos rumos da  política monetária e preferem assumir uma posição de cautela em relação  às suas taxas de juros. Na primeira reunião deste ano (ocorrida nos dias  26 e 27 de janeiro), o COPOM – Comitê de Política Monetária do Banco  Central decidiu manter a taxa Selic em 8,75% ao ano – taxa que vem se  mantendo desde a reunião de julho do ano passado. A próxima reunião está  programada para os dias 16 e 17 de março. Não há certeza no mercado que  a taxa Selic aumente nessa reunião, entretanto, há indicações de que o  COPOM poderá elevar gradualmente a Selic até o fim do ano, pressionado  pelos índices de inflação.   


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